domingo, 28 de agosto de 2011

Moinho





A cachoeira de águas límpidas
E frescas
Move o moinho.
O moinho mói o grão.
O grão deixa de ser grão, e serve de alimento.
Bendito seja o grão.
Abençoado o moinho,
Que faz o grão abandonar
Seu passado de planta
E se tornar alimento.
Abençoada a cachoeira
Que movimenta o moinho
E purifica o passado,
Dando ao futuro seu alimento.
Ê moinho, ê moinho...
Ô cachoeira, que o move...



Francisco Settineri.

Um comentário:

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Soa como canção...
talvez seja a lembrança dos sons do moinho...
da agua...
sons da gente.

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...