Se é que tens, no mundo, algum critério,
Traz a minha nave de volta ao porto,
E o meu corpo, de volta a teu império.
Se tu, que me esperavas semimorto,
Não te importas em dar-me um refrigério,
Vem, bela morena, que por um nada,
Sairei desse estado deletério.
Porque foste, pra mim, como uma fada,
A voar, seminua, pelos prados,
Dando às flores sempre uma nova vida,
Eu sei que fomos, ambos, bem-amados,
E a noite, a mais quente e divertida.
O que importa é cantar os nossos fados,
Saber, enfim, que és terra prometida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário