Eu quis da vera paz ser o consorte
E ser dos olhos teus a alegria,
Forjaste para mim o passaporte,
Teus lábios impuseram tirania.
Eu subo ao apogeu com braço forte,
Mas calas, vendo a minha ousadia,
E um nada, oriundo do teu porte,
Sublime, submete-me à tua magia.
Andava pela vida, e era tua
A luz que me faltava, em descaminho,
Achava que era grande, e era nua
Essa ingrata ilusão de ser sozinho.
Sereno, de mãos dadas, pela rua
Eu quero andar contigo, no caminho.
Francisco Settineri.
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