Só cantarei da vida a alegria
E a paz que ela me deixa, inconteste,
Para não ver senão, em galeria,
E a paz que ela me deixa, inconteste,
Para não ver senão, em galeria,
Os sons e cores de que se reveste.
Não mais sofrer a rude zombaria,
Nem ter de novo o coração agreste,
Ou viver apenas na fantasia
De que algo, em ti, de amor ainda reste.
E para deixar soltos, em liberdade
Todos os meus pendores mais diversos,
Eis que refeita a lição de humildade.
Clamores da razão, enfim conversos,
Restou só uma pontinha de saudade
Daquela a quem dedicava os meus versos.
Restou só uma pontinha de saudade
Daquela a quem dedicava os meus versos.
Francisco Settineri.
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