Em teus braços, eu volto a ser criança,
E a vida não parece passageira...
Mas quero, desde aquela vez primeira
Um beijo de tua boca, na esperança
De andar, nessa avenida, em aliança,
No céu de pura paz, tão verdadeira.
Eu abro o coração, por vez primeira
E chamo o meu parceiro Sancho Pança,
De andança, em que me perco até o fim.
Eu me tornei cavaleiro manchego,
Guiado por um anjo serafim,
Por uma doce Dama, sem sossego,
Eu quase sinto um cheiro de alecrim,
Ao te tomar, em sonhos, no aconchego...
Um comentário:
Bom dia, Poeta!
Bons ventos movem os moinhos desta poesia!
Parabéns!
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