sexta-feira, 21 de março de 2014

A Rosa



Ela torna o riso claro e a dor formosa
De um espinho esperado em sua dureza
Despetala-se no coração a rosa
Sem perder, por um intante, sua pureza...

Assim vai-se enrugando a flor mimosa
Mas mantendo sempre sua inteireza
Desde o tempo em que a olhava todo prosa
O poeta que cantava a sua beleza!


Belo ocaso, final mudo porém digno
De quem teve homenagem vária e tanta
De um olhar que sempre a amou, forte e benigno

E que ainda soridente dança e canta
Mas que lança aos céus de novo um terno signo
Que na doce madrugada me acalanta!


Francisco Settineri.

Um comentário:

rosa-branca disse...

Olá amigo, maravilhoso soneto à rosa que adorei. Beijos com carinho

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...