Blog de poesia porto-alegrense. Poemas de Francisco Settineri. Thanks ever so much!
sábado, 22 de março de 2014
Coruja
Ao Fernando Campello
Impassível ao extremo,
A coruja já se basta.
Na rapina ela é lesta
Ao ratinho, ela é o demo!
Os seus restos regurgita,
Entre os pelos o esqueleto
Rato branco, rato preto,
É só quando ela se agita,
Pura e vã filosofia,
Demorado pensamento
Sopesado juramenro
Na pretensa calmaria...
Em noturno valimento
Em suas garras só se fia
Na penumbra ela porfia,
Seu semblante muito atento!
Francisco Settineri.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O SOM DO SILÊNCIO
. Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...
-
Talhado para a dor, enquanto sonhas Torpores de uma alma desabrida, Alteada a nua vela de partida, Saíste desta vida em mãos medonhas......
-
Um bardo tolo, e à beira da penha, Nem viu na musa o seu grande nariz Jorrou sonetos, feito um chafariz, E até hoje na cegueira se empen...
-
No pão que vem à mesa uma verdade Da vida vigorosa que já acena. Que a noite da passagem seja amena No adeus dos que se foram, com saud...
Nenhum comentário:
Postar um comentário