terça-feira, 17 de novembro de 2015

Outra Vez



Luta! Não há rascunho
de cautela! De nada serve
a vida assim em paz!
Eu sei que me acobardei
um dia. Nefasta vez que pouco fui capaz! Não, eu não quero mais sentir o medo.
O medo de ser sempre avassalado. É preciso sair do caos, tutela. Desta infinita voragem, no abdome. Da aranha, numa vesga tarantela. É preciso voltar a ser soldado. E lutar, fazer jus ao renome. A criança retirada da fome. Na arquitetura concisa da favela!

Francisco Settineri.

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