Na velha saga em tanta crua sorte
Fui te encontrar como uma antiga lenda
E te tomei como se toma a prenda
Com tanto ardor que já me vi mais forte.
E muito fiz do que se faz com arte
Pois já subi nas mais remotas andas,
Te procurei em cada nova senda
E não temia o mau bordão da morte!
Nas tuas mãos, em seu vagar obscuro,
Algo que some e em seu segredo tece,
A noite fia o seu andar severo
Nada que foi do teu condão esquece,
Estou presente em teu amor futuro
E no teu longe o teu olhar me aquece...
Francisco Settineri.
2 comentários:
ótimo! se lembra M Q, ótimo do mesmo jeito ! Humberto, de Recife, ex-Psico interrompido, e Ciências Sociais aí. Da equipe fundadora do heterodoxo PSIU!, não sei se lembras.
Claro que me lembro de ti, Humberto. Coomo eram bons aqueles tempos!!!
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