Eu me lembro muito das luzes da ribalta
No balé em que botaste os teus pés
Sinto tanto, tanto, tanto a tua falta
Na luta pela vida fui argonauta
Sem nunca optar pelos rapapés
Eu me lembro muito das luzes da ribalta!
Mas foi tanto amor por ti que inda me assalta
Que me levou a enfrentar as marés
Sinto tanto, tanto, tanto a tua falta.
Assim, se tu achas que fui um peralta
E fui capaz de te trair, até
Eu me lembro muito das luzes da ribalta...
Lembro quando abraçaste o pai, na alta,
Foi o dia em que gritamos evoé
Sinto tanto, tanto, tanto a tua falta!
Assim, irmã, o que seria sem falta
Seria ao teu irmão doente uma fé
Eu me lembro muito das luzes da ribalta,
Sinto tanto, tanto, tanto a tua falta!
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